segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Palestra sobre Ascese
É já nesta semana que o nosso Terapeuta Sénior Osvaldo Oyaneder proferirá uma palestra sobre o tema "Ascese ou o Yoga Cristão". O orador levantará um pouco o véu sobre algumas das técnicas disponíveis para os cristãos (e não só) poderem singrar na via da espiritualidade e do misticismo
Esta actividade decorrerá em pleno centro de Setúbal na Livraria Homme Livre ao Beco da Ribeira 4. Será no dia 2 às 20:00. A entrada é livre. Para mais informações ligue para 919193246.
domingo, 13 de novembro de 2011
Seminário Aleph de Primeiro Nível
Aleph - Centro de Estudos Carismáticos levou a cabo nos dia 12 e 13 mais um Seminário de I nível de Aleph - Sistema Código Energético de Cura Natural.
O local que acolheu os participantes - um moinho acolhedor e requintadamente decorado - prenunciava com o seu elevado nível vibratório o que mais tarde iria suceder: uma autêntica efusão do Espírito Santo sobre cada um.
Aleph é uma terapia vibracional que canaliza a Energia Universal através da imposição das mãos sobre os centros de poder, terapia esta que promove a cura nos vários níveis de existência humana como seja o corpo físico, o corpo emocional e o corpo mental.
Aleph radica numa antiquíssima tradição de cura praticada por vários povos do Próximo e Médio Oriente e incorpora ensinamentos da Kaballah e do Gnosticismo.
Os participantes, após a devida aprendizagem, iniciação e prática assimiladas no seminário tornaram-se aptos a aplicar a si mesmos e a outros esta terapia que tem sido comparada ao uso de um bisturi ou à aplicação de laser com a grande vantagem de ser absolutamente natural e não invasiva.
O iniciador e principal orador foi Osvaldo Oyaneder, Mestre Reiki e Aleph, tendo sido coadjuvado por Marco Lopes e Teresa Olivença nos aspectos logísticos.
Anunciar-se-á em breve a realização do Seminário de II nível.
O local que acolheu os participantes - um moinho acolhedor e requintadamente decorado - prenunciava com o seu elevado nível vibratório o que mais tarde iria suceder: uma autêntica efusão do Espírito Santo sobre cada um.
Aleph é uma terapia vibracional que canaliza a Energia Universal através da imposição das mãos sobre os centros de poder, terapia esta que promove a cura nos vários níveis de existência humana como seja o corpo físico, o corpo emocional e o corpo mental.
Aleph radica numa antiquíssima tradição de cura praticada por vários povos do Próximo e Médio Oriente e incorpora ensinamentos da Kaballah e do Gnosticismo.
Os participantes, após a devida aprendizagem, iniciação e prática assimiladas no seminário tornaram-se aptos a aplicar a si mesmos e a outros esta terapia que tem sido comparada ao uso de um bisturi ou à aplicação de laser com a grande vantagem de ser absolutamente natural e não invasiva.
O iniciador e principal orador foi Osvaldo Oyaneder, Mestre Reiki e Aleph, tendo sido coadjuvado por Marco Lopes e Teresa Olivença nos aspectos logísticos.
Anunciar-se-á em breve a realização do Seminário de II nível.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
É dando que se recebe?
Estamos em tempos de montagem de governos. Há disputas por cargos e funções por parte de partidos e de políticos. Ocorrem sempre negociações, carregadas de interesses e de muita vaidade. Neste contexto, se ouve citar um tópico da inspiradora oração de São Francisco pela paz “é dando que se recebe” para justificar a permuta de favores e de apoios onde também rola muito dinheiro. É uma manipulação torpe do espírito generoso e desinteressado de São Francisco. Mas desprezemos estes desvios e vejamos seu sentido verdadeiro.
Há duas economias: a dos bens materiais e a dos bens espirituais. Elas seguem lógicas diferentes. Na economia dos bens materiais, quanto mais você dá bens, roupas, casas, terras e dinheiro, menos você tem. Se alguém dá sem prudência e esbanja perdulariamente acaba na pobreza.
Na economia dos bens espirituais, ao contrario, quanto mais dá, mais recebe, quanto mais entrega, mais tem. Quer dizer, quanto mais dá amor, dedicação e acolhida (bens espirituais) mais ganha como pessoa e mais sobe no conceito dos outros. Os bens espirituais são como o amor: ao se dividirem, se multiplicam. Ou como o fogo: ao se espalharem, aumentam.
Compreendemos este paradoxo se atentarmos para a estrutura de base do ser humano. Ele é um ser de relações ilimitadas. Quanto mais se relaciona, vale dizer, sai de si em direção do outro, do diferente, da natureza e até de Deus, quer dizer, quanto mais dá acolhida e amor mais se enriquece, mais se orna de valores, mais cresce e irradia como pessoa.
Portanto, é “dando que se recebe”. Muitas vezes se recebe muito mais do que se dá. Não é esta a experiência atestada por tantos e tantas que dão tempo, dedicação e bens na ajuda aos flagelados da hecatombe socioambiental ocorrida nas cidades serranas do Rio de Janeiro, no triste mês de fevereiro, quando centenas morreram e milhares ficaram desabrigados? Este “dar” desinteressado produz um efeito espiritual espantoso que é sentir-se mais humanizado e enriquecido. Torna-se gente de bem, tão necessária hoje.
Quando alguém de posses, dá de seus bens materiais dentro da lógica da economia dos bens espirituais para apoiar aos que tudo perderam e ajudá-los a refazer a vida e a casa, experimenta a satisfação interior de estar junto de quem precisa e pode testemunhar o que São Paulo dizia:”maior felicidade é dar que receber”(At 20,35). Esse que não é pobre, se sente espiritualmente rico.
Vigora, portanto, uma circulação entre o dar e o receber, uma verdadeira reciprocidade. Ela representa, num sentido maior, a própria lógica do universo como não se cansam de enfatizar biólogos e astrofísicos. Tudo, galáxias, estrelas, planetas, seres inorgânicos e orgânicos, até as partículas elementares, tudo se estrutura numa rede intrincadíssima de inter-retro-relações de todos com todos. Todos co-existem, inter-existem, se ajudam mutuamente, dão e recebem reciprocamente o que precisam para existir e co-evoluir dentro de um sutil equilíbrio dinâmico.
Nosso drama é que não aprendemos nada da natureza. Tiramos tudo da Terra e não lhe devolvemos nada nem tempo para descansar e se regenerar. Só recebemos e nada damos. Esta falta de reciprocidade levou a Terra ao desequilíbrio atual.
Portanto, urge incorporar, de forma vigorosa, a economia dos bens espirituais à economia dos bens materiais. Só assim restabeleceremos a reciprocidade do dar e do receber. Haveria menos opulência nas mãos de poucos e os muitos pobres sairiam da carência e poderiam sentar-se à mesa comendo e bebendo do fruto de seu trabalho. Tem mais sentido partilhar do que acumular, reforçar o bem viver de todos do que buscar avaramente o bem particular. Que levamos da Terra? Apenas bens do capital espiritual. O capital material fica para trás.
O importante mesmo é dar, dar e mais uma vez dar. Só assim se recebe. E se comprova a verdade franciscana segundo a qual ”é dando que recebe” ininterruptamente amor, reconhecimento e perdão. Fora disso, tudo é negócio e feira de vaidades.
Leonardo Boff
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A Lenda da Criação de Aleph
“Novecentas e setenta e quatro gerações antes da criação do mundo a Escritura já estava escrita e repousava no regaço do Santíssimo – louvado seja o Seu Nome – entoando cânticos de louvor ao Senhor juntamente com as multidões.
Antes de o mundo ser criado não existiam rolos de pergaminho sobre os quais a Escritura pudesse ser escrita; e também não existiam animais cuja pele pudesse ser tirada para nela se escrever. Mas se se quiser dizer que a Escritura foi burilada sobre ouro ou prata, não seria correcto pois ainda não existiam ouro nem prata e ambos não haviam sido purificados. Mas se julgas que a Escritura tenha sido escrita em tábuas de madeira, também isso não seria possível, pois as árvores ainda não haviam sido criadas. Sobre o que foi então escrita a Escritura? Estava escrita sobre os próprios braços do Senhor, negras chamas sobre fogo branco.
E quando o Senhor pensou em criar o mundo, aconselhou-se com a Escritura e disse-lhe:
“-Desejo criar um mundo no qual o Meu poder seja reconhecido.”
Então as vinte e duas letras surgiram diante do Senhor e cada uma Lhe disse: “-Senhor de todos os mundos! Seja feita a Tua vontade e inicia comigo a Criação!” Assim, todas se apresentaram diante do Senhor, começando pela letra final Tav até ao Bet, a primeira logo a seguir à letra inicial. Mas o Senhor afastou-as de Si; a letra Bet então parou e disse: “-Senhor de todos os Mundos! Não é Tua vontade que a Criação se inicie comigo? Eis que os Teus filhos comigo algum dia abençoarão o Teu Nome.” O Senhor falou então e disse: “-Pois bem, iniciarei a Criação contigo.”
Mas quando a letra Aleph viu que o Senhor tinha parado na Bet, ficou de lado e permaneceu silenciosa até que o Senhor lhe perguntou: “-Aleph, porque te calas? Porque não falas com os teus companheiros?” Aleph retorquiu dizendo: “-Senhor de todos os Mundos! Pois se todos os meus irmãos foram postos para trás e eis que expressam números elevados, quanto mais eu que nada represento senão o número um. O Senhor falou: “-Não estranhes. És o chefe e o rei dos números; Eu sou um e tu és um e, pelo facto de tu mesmo te teres diminuído, engrandecer-te-ei e deverás também significar o número mil.” E o Senhor continuou: “-Consola-te. Algum dia começarei os meus mandamentos contigo.”
Durante vinte e seis gerações Aleph queixou-se diante do Senhor: “-Senhor de todos os Mundos! Sou a primeira de todas as letras e a Criação não começa comigo. Então o Senhor falou: “-O mundo e a sua plenitude só existem por causa da Escritura. Todavia, aguarda; algum dia darei os Meus mandamentos a Israel e os abrirei contigo.” E é assim que no início dos Dez Mandamentos consta: “ Anochi – Eu Sou o Senhor teu Deus.”
Por Mica Iosseph Bin Gorion
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Talvez, por Jorge Alberto Walters Allende
1. Talvez.
2. Talvez envelheça muito rapidamente. Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena. Talvez sofra inúmeras desilusões no decorrer da minha vida mas farei com que percam importância ante os gestos de amor que encontre.
3. Talvez não tenha forças para realizar todos os meus ideais mas jamais me considerarei derrotado.
4. Talvez em algum moment… tenha uma queda terrível, mas não ficarei a olhar para o chão por muito tempo.
5. Talvez um dia o sol deixe de brilhar mas então banhar-me-ei na chuva. Talvez um dia sofra alguma injustiça mas jamais assumirei o papel de vítima.
6. Talvez tenha alguns inimigos mas terei humildade para aceitar as mãos que se estendam na minha direcção.
7. Talvez numa dessas noites frias derramarei muitas lágrimas mas não me envergonharei disso.
8. Talvez seja enganado inúmeras vezes mas não deixarei de acreditar que nalgum lugar alguém merece a minha confiança.
9. Talvez com o tempo perceba que cometi grandes erros mas não desistirei de continuar no meu caminho depois de corrigi-los.
10. Talvez no decorrer dos anos perderei grandes amizades mas aprenderei que nunca perderei aqueles que realmente são os meus verdadeiros amigos.
11. Talvez algumas pessoas me desejem mal mas continuarei a plantar a semente da fraternidade por onde quer que passe.
12. Talvez fique triste ao concluir que não consigo acompanhar o ritmo da música mas então farei com que a música siga o compasso dos meus passos.
13. Talvez nunca consiga ver um arco-íris mas aprenderei a desenhar um nem que seja no meu coração.
14. Talvez hoje me sinta débil mas amanhã recomeçarei, ainda que seja de maneira diferente.
15. Talvez não aprenda todas as lições necessárias, mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados na minha alma.
16. Talvez me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
17. Talvez a vontade de abandonar tudo se torne a minha companheira mas, em vez de fugir, correrei mais atrás daquilo que anseio.
18. Talvez não tenha motivos para grandes celebrações mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
19. Talvez não seja exactamente quem gostaria de ser… Mas passarei a admirar que sou. Porque afinal saberei que, apesar dos meus defeitos, sou capaz de construir uma vida melhor.
20. “O fim ainda não chegou”… E se ainda não me convenci disso é porque como diz aquele ditado:
21. Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e que fiz o melhor que pude…
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